XVIII Ciclo de Teatro do TAL está em cena
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Arrancou no passado dia 7 de Maio o mais antigo encontro de teatro do concelho de Oliveira de Azeméis e, um dos mais antigos e regulares da região. Começou com o grupo da casa, numa interpretação muito bem conseguida, dando a conhecer a obra de Mário-Henrique Leiria. O Tal – Teatro Amador de Loureiro, com este “Tributo a Mário”, monólogo levado a cena por José Moreira, continua a ligação a este actor profissional, tendo já sido ele o encenador do Casal Aberto, também ainda em cena. José Moreira, que já contracenou com os melhores artistas portugueses, contribui com a sua experiência para que o Teatro Amador de Loureiro continue a ser uma associação muito importante na divulgação do teatro de qualidade fora dos grandes centros urbanos.

Esta primeira peça do XVIII Ciclo de Teatro, que cerca de uma centena de pessoas assistiu no Auditório da Junta de Freguesia de Loureiro, percorreu através de vários quadros representativos, uma obra pouco conhecida do grande público, mas muito acutilante, levando o público a questionar certas passagens da nossa vida, dadas muitas vezes como adquiridas. José Moreira, apesar da densidade do texto, soube através da sua belíssima interpretação cativar o público. Todos saíram do espectáculo com elogios ao actor portuense e, obviamente felicitando o TAL por mais este momento de verdadeira cultura.

O Ciclo de Teatro continuou a trazer teatro a Loureiro, tendo subido a palco no passado Sábado, 14 de Maio, os amigos da CONTACTO, companhia de teatro de Ovar, que tal qual o TAL também nasceu em 1983. Os actores do concelho vizinho trouxeram um texto do seu encenador, Manuel Ramos Costa. Blackout é um espectáculo com duas partes distintas, a primeira denominada “Gadim à Janela da Ausência” trata da história de vida de um jovem em cadeira de rodas e com sérios problemas de saúde, alertando o autor para a falta de esperança que aquela pessoa enfrenta. A Segunda parte da peça “Nós Somos Assim” espelha um família portuguesa e as suas dificuldades no mundo em que vivemos.

Este XVIII Ciclo de Teatro vai continuar até ao final de Maio, subindo a palco já no próximo dia 21 a comédia “O que há mais são homens” de Casimiro Simões e Luís Veríssimo. Uma peça que nos é trazida pelo Teatro Olimpo de Ansião, um grupo que já esteve em Loureiro em edições passadas deste ciclo e, que tem agradado o público loureirense.

A terminar, 28 de Maio, estarão em cena Os Plebeus Avintenses com uma peça muito conhecida de Moliére, “Médico à Força”. Não fique em casa, venha ao teatro.